Seminário Internacional


Seminário Internacional
Orpheu, e agora?

Casa Fernando Pessoa, 16 de Dezembro de 2015

INSCRIÇÕES GRATUITAS

Durante o ano de 1015, comemorou-se em Portugal e no Brasil o centenário da Revista Orpheu, através de um Congresso Internacional dividido entre Portugal (Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e Cento Cultural de Belém; Porto, Fundação Eng. António de Almeida) e o Brasil (Universidade de S. Paulo), o 100Orpheu, e várias outras iniciativas do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias (CLEPUL), Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP), Academia Lusófona Luís de Camões, Instituto de Cultura Europeia e Atlântica (ICEA), Instituto Fernando Pessoa (IFP), etc.. Atentos à complexidade dos movimentos modernistas em Portugal e no Brasil, esses eventos destacaram aspectos centrais na historiografia e crítica literárias lusófonas: as condições intertextuais e dialógicas dos projectos e autores modernistas luso-brasileiros; as interfaces políticas, sociais e filosóficas das estéticas modernistas com os movimentos culturais do século XX; o constante diálogo com a tradição literária simbolista, decadentista e saudosista e com a tradição historiográfica de reinterpretação dos mitos nacionais portugueses; a interpenetração de várias linguagens artísticas (literatura, artes plásticas, música e cinema).

No Congresso Internacional 100Orpheu, realizado de 24 a 28 de março de 2015, promovido pelo CLEPUL, além das conferências e comunicações de investigadores de referência sobre Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros, houve trabalhos significativos dos “esquecidos da Orpheu” 

Das instituições associadas, muitas e multímodas foram as iniciativas indicadas nos “Eventos Relacionados” do site do 100Orpheu, assim como muitas foram as que, por terem sido só anunciadas depois, não chegaram a ser consagradas nele. Alguns exemplos, entre iniciativas e de lançamentos:
1.     13/Junho/2015, dia do aniversário de Fernando Pessoa: Pessoa e os seus Pares nos 100 anos de Orpheu, organizado pelo Instituto de Cultura Europeia e Atlântica, com Mesa-redonda com Teresa Rita Lopes (“Orpheu e a circunstância”), Ana Rita Palmeirim (“Coelho Pacheco - A vida de um Modernista”) e Fernando de Moraes Gebra (“Do Nilo ao Tejo: o Egipto em Orpheu”);
2.     Junho/2015: Conferências proferidas por Fernando de Moraes Gebra: “Mário de Sá-Carneiro: ‘O homem dos sonhos’ faz cem anos” (Livraria Bulhosa de Entrecampos, 16/Junho/2015), “Os mitos daOrpheu”, sessão da Academia Lusófona Luís de Camões (Sociedade Histórica da Independência de Portugal, 5/Junho/2015); “Os esquecidos da Orpheu”, na sessão Academia(s) em Interface(24/Setembro/2015, Fnac/Colombo).
3.     Comunicações de Annabela Rita e Fernando Gebra, nos eventos Jornadas Ibero-Eslavas. Na  X Conferência Internacional da Série Culturas Ibéricas e Eslavas em Contacto e Comparação, dedicada ao tema "Rethinking Negativity, o painel dedicado à geração de Orpheu: “Pessoanamente... anti e/ou talvez não”, de Annabela Rita; “As Rimas da Noite e da Tristeza: arquétipos do negativo na poesia de Alfredo Guisado”, de Fernando Gebra;
4.     1915 – O ano do Orpheu, organizado por Stephen Dix, e publicado pela Tinta da China, com ensaios sobre o contexto sócio-histórico de Orpheu e os seus autores.

2015 tem sido, pois, um ano de evocação modernista intenso de atividades científicas, culturais e artísticas, que contou, inclusivamente, com performances de poemas de autores da Orpheu em cafés lisboetas, exposições de artes plásticas sobre Orpheu na Casa Fernando Pessoa, na Galeria Fernando Pessoa (SHIP) e no Palácio do Menino de Ouro, exposições bibliográficas (Biblioteca da Faculdade de Letras) e de manuscritos na (Biblioteca Nacional de Portugal), jantares temáticos (Martinho da Arcada), performances, etc..

Convidamo-los, agora, a participar de uma jornada de encerramento – do ano de 2015, naturalmente, pois, como escreveu Pessoa no terceiro número da Sudoeste, em 1935, “Orpheu acabou. Orpheu continua”. Ora bem, nesse ano de comemorações em torno da Orpheu, faremos um balanço das atividades realizadas e do legado da Orpheu no contexto das artes luso-brasileiras, numa jornada que contará com reflexões de importantes escritores e investigadores, como José Blanco, Pedro Teixeira da Mota, Anabela Almeida, Maria de La Salette Loureiro, Dionísio Vila Maior, dentre outros.
Depois, bem, depois, 2016 parece prosseguir na senda da evocação modernista… reencontrar-nos-emos!

Comissões 

Comissão Organizadora
Doutor Fernando de Moraes Gebra (Universidade Federal da Fronteira Sul, CLEPUL - Universidade de Lisboa)
Casa Fernando Pessoa

Secretariado
Dra. Sofia Santos (CLEPUL - Universidade de Lisboa)


Quem desejar certificado, deverá dirigir-se ao coordenador do evento, no e-mail fernandogebra@yahoo.fr